segunda-feira, 25 de abril de 2011

Reestruturar para crescer?


A conjuntura atual favorável da economia brasileira, com taxas de crescimento do Produto Interno Bruto muito acima da média histórica, entre outros indicadores positivos, tem possibilitado a ampliação significativa dos volumes de produção e de vendas de um grande número de empresas. Algumas estão trabalhando no limite de suas capacidades, muitas estão criando novas unidades produtivas e lançando novos produtos, enquanto outras estão contratando mais pessoal.
Muitas delas começam a pensar se não seria necessária então, nesse momento, a realização de mudanças mais profundas na estrutura da empresa para melhor aproveitar essa fase de crescimento.
Será preciso reestruturar para crescer com maior solidez? Qual seria a visão lean de uma reestruturação? Por que é necessário provocar mudanças na estrutura? Quais tipos de mudanças?
Estamos acostumados a valorizar a estrutura e encará-la como a representação, por excelência, da maneira como o poder, o comando e o controle na organização são distribuídos. Seu desenho em caixas e linhas, começando de cima para baixo, representa visualmente, de forma clara, quem manda em quem e no que. Apenas marginalmente evidencia quem é o responsável por quais atividades e resultados.
A pergunta inicial a ser feita é: Qual é o problema que a reestruturação vai resolver? Muitas vezes, a reestruturação surge como uma solução de um problema que não está claramente definido, entendido e caracterizado. Em seguida, após ter sido clarificado o problema, a reestruturação deve ser considerada apenas como uma dentre as alternativas possíveis frente ao(s) problema(s) apresentado(s).
Quando se analisa a reestruturação como uma alternativa, deve-se lembrar de que ela pode trazer problemas adicionais. Os custos invisíveis e as próprias dificuldades da reestruturação, tanto na implantação quanto na consolidação, muitas vezes são subestimados.
Por exemplo, instabilidades gerenciais e turbulências podem ser geradas, antes e durante a reestruturação que, dependendo da magnitude, pode durar vários meses. Allan Ward em seu livro “Sistema Lean de Produtos e Processos”, a ser lançado em breve pelo Lean Institute em colaboração com a Editora Leopardo, aponta que um dos desperdícios mais importantes presentes no desenvolvimento de produtos e processos é a dispersão (scatter), atividades e eventos que ocorrem na organização e interrompem o fluxo do conhecimento.
Para uma reestruturação ser bem-sucedida, os fluxos de valor horizontais e as conexões entre as atividades precisam estar bem claras, definidas e padronizadas, assim como o desempenho esperado deve ser evidenciado e gerenciado. Incluindo-se aí a interação entre as pessoas e as formas de comunicação. Desse modo, uma reestruturação mais suave e planejada tende a causar danos menores e a capturar mais rapidamente seus eventuais benefícios.
Isso não significa que em muitos casos possa ser necessária uma reestruturação. Mas deve-se entender bem os porquês. Eliminar os silos e as duplicações focando nos fluxos de valor, garantir a clareza das responsabilidades para evitar o frequente jogo de buscar os culpados, os outros.
Uma empresa lean está em constante mudança, procurando manter sempre, ao mesmo tempo, um padrão de estabilidade. Pessoas são deslocadas e assumem novas responsabilidades para estimular o trabalho em equipe, para aprender coisas novas, para crescer seu nível de responsabilidade, principalmente para ajudar a resolver os problemas dos clientes e dos negócios.
Na transformação lean, ao mudarmos o papel da liderança, de comando, controle, hierarquia e poder para uma ênfase na geração de conhecimento e aprendizado, na definição de responsabilidades e no estímulo à iniciativa, a função da estrutura muda de forma significativa.
O foco permanente no cliente e na agregação de valor nos leva a pensar e a questionar se a reestruturação atende efetivamente a uma necessidade do negócio, como exigências dos clientes e lacunas de desempenho ou está mais vinculada às necessidades de reposicionamentos na cadeia de comando e controle. Se estiver vinculada ao primeiro caso, pode ser útil. Mas se estiver ao segundo, então pode gerar mais desperdícios na esfera gerencial, mais difíceis de enxergar e medir, mas incrivelmente danosos e custosos.
José Roberto Ferro Presidente
Lean Institute Brasil
Celso Daví Rodrigues, procuraremos trazer outros artigos sobre o conceito lean e sua aplicação.

domingo, 24 de abril de 2011

Como você administra seu tempo?


Santo Agostinho afirmou, em suas Confissões, que discutir o tempo é algo muito complicado, pois o tempo parece ser, quando não tentamos discorrer sobre ele, algo simples, que todo o mundo conhece. Basta, porém, tentar teorizar sobre ele para que nos vejamos diante de grande confusão .
O tempo é o mesmo para todos e porque será que para uns o dia parece que rende mais do para outros?
A resposta está em como você administra suas atividades durante as horas do dia, como classifica suas prioridades, como organiza sua agenda e o que faz com as atividades menos importantes e principalmente com as procrastinadoras.
Não temos como administrar o tempo, mas sim administrar nossas atividades dentro do tempo que nos é dado e principalmente cuidado do agora.
por Celso Daví Rodrigues

O que a oratória pode fazer por você


Fale-me para que eu te veja – diziam os gregos. A oratória surgiu em Siracusa, na Sicília, no século V a.C. É de lá o primeiro manual sobre a retórica de que se tem notícia, de autoria de Córax e Tísias. Outros surgiriam nos anos seguintes, mas o mais renomado é ainda a “Arte Retórica de Aristóteles”. Foi na terra das Olimpíadas que a oratória encontrou campo fértil para o desenvolvimento. Para os gregos, saber falar adequadamente em público era uma das mais importantes qualidades que um homem poderia demonstrar. Antes restrita a poucos cidadãos de destaque, aos poucos, a eloqüência e a capacidade de falar em público passou a ser considerada uma capacidade que podia ser adquirida e desenvolvida através de estudo e treinamento.
Segundo a Enciclopédia Universal Multimídia , disponível na internet e originária de Portugal, a oratória “é o termo que designa a arte de falar em público. Constitui uma das variantes do discurso argumentativo. Na organização do texto oratório é necessário apresentar argumentos e ordená-los com o objectivo de informar, demonstrar, convencer e manipular. Na época medieval, a argumentação partia de uma disputa que exigia a formulação de um problema e argumentos a favor e contra, uma solução e respectiva fundamentação e, por fim, respostas às objecções postas ou supostas. A oratória, enquanto discurso performativo, exige a utilização de outros códigos que não o linguístico, como a voz, a dicção, a entoação e os gestos. Na estrutura do texto oratório há quase sempre uma introdução, a que se segue o discurso propriamente dito com a exposição do tema, a confirmação ou argumentação, terminando com a conclusão”.
A oratória de antigamente foi se adaptando à linguagem e costumes de cada povo. “O que houve, na verdade, foi uma grande transformação nas exigências dos ouvintes e onseqüentemente na orientação do ensino da arte de falar. O auditório de hoje solicita uma fala mais natural e objetiva, sem os adornos de linguagem e a rigidez da técnica empregada até o princípio do século”, afirma Reinaldo Polito, professor de expressão verbal e autor de diversos livros, incluindo “Como falar corretamente e sem inibições”, da Editora Saraiva, de onde foi extraída esta declaração.
Para a advogada, doutora em História e professora de oratória, Maria Alice de Andrade Leonardi, a oratória pode melhorar em 100% o seu desempenho profissional. “Quem sabe se expressar verbaliza bem em qualquer situação e, por isso, torna-se uma pessoa mais segura, que aparece mais, tem mais eloqüência nas suas apresentações. Ela passa a pensar mais rapidamente, com mais segurança e fluidez”.
Comunicador nota 10
“O comunicador ideal é aquele que fala bem, com técnica, elegância, fluidez, inteligência e naturalidade, conquistando facilmente a atenção e a simpatia dos ouvintes. Seu bom humor contagia, sua agudeza de espírito envolve e cativa os demais em qualquer contexto, tanto quanto a um grande número de pessoas, em situações formais ou informais, profissionais ou sociais”. Esta é a definição de Reinaldo Passadori e consta no seu livro Comunicação Essencial, da Editora Gente.
A comunicação eficaz não está restrita ao momento da fala. Aliás, estudos afirmam que as palavras prendem apenas 7% da audiência. A voz vem com 38% da atenção e a maior parte -55% da platéia – fixa-se na comunicação não-verbal, que é a entonação e o ritmo da voz, os gestos e a postura do apresentador. De acordo com Reinaldo Polito, o segredo da boa gesticulação é não chamar a atenção. “Os gestos devem participar ativamente da comunicação, destacando e complementando as informações importantes, esclarecendo mensagens ocultas que não são transmitidas com palavras, mas sem que sejam percebidos de maneira ostensiva”.
Ele completa dizendo que, além de agir com naturalidade, conhecer seu público é fundamental e vai influenciar no que você vai falar e mostrar na palestra, incluindo a voz, o vocabulário e a expressão corporal. Você deve estudar cada caso e tipo de público isoladamente. A formação intelectual da platéia, conhecimento que possui sobre o tema, faixa etária predominante e emoção produzida pela mensagem vão influenciar todo o conteúdo da apresentação.
Ainda assim, há alguns indicadores que podem ser utilizados em praticamente todas as situações. “Quanto maior for o público e menor o nível intelectual dos ouvintes, mais intensa deverá ser a gesticulação. Por outro lado, quanto menor for a platéia e mais bem preparadas intelectualmente forem as pessoas, mais moderados deverão ser os gestos”, alerta o especialista.
por Camila Micheletti

Motivação no Trabalho


“O Mestre na arte da vida faz pouca distinção entre o seu trabalho e o seu lazer, entre a sua mente e o seu corpo, entre a sua educação e a sua recreação, entre o seu amor e a sua religião. Ele dificilmente sabe distinguir um corpo do outro. Ele simplesmente persegue sua visão de excelência em tudo que faz, deixando para os outros a decisão de saber se está trabalhando ou se divertindo. Ele acha que está sempre fazendo as duas coisas simultaneamente.” (Texto Zen-Budista)
A motivação no trabalho, está totalmente relacionada ao reconhecimento pelos esforços dos funcionários, a elaboração de metas com recompensas bem estabelecidas e a altura do trabalho exercido, realizando feedbacks para que os mesmos tenham noção do quanto o seu trabalho está sendo propulsor de crescimento na empresa.
Se todos soubessem o quanto a motivação ajuda na produtividade, com certeza ela estaria sendo praticada há muito mais tempo, estamos em um mundo totalmente competitivo e não temos a obrigação de sermos “os bons”, mais sim, “os melhores” !

Beber água é fundamental


Dois litros por dia são suficientes para manter o bem estar de seu organismo.
Fundamental para a vida, a água é mais que uma parte do ser humano. Ao todo, mais de 70% do nosso organismo é formado pela substância, que também é importante na distribuição de nutrientes pelos órgãos, na manutenção da temperatura corporal, na eliminação de toxinas (através da urina e da transpiração) e no estímulo do trânsito intestinal. E se há pouca água no corpo, sofremos diversos prejuízos, como o ressecamento da pele.
Beba em intervalos regulares
Beber água em quantidades e intervalos regulares equilibra o organismo e faz com que ele fique mais resistente e funcione melhor. Apesar da quantidade depender da temperatura do dia, da intensidade da atividade que se realiza, do tipo de trabalho, e se você está exposto ao sol ou não, os especialistas aconselham, no mínimo, dois litros de água por dia.
Cuidado: crianças sentem menos sede
A sede, que é causada pela baixa quantidade de água dentro das células, diminui a eliminação de água pelos rins e por meio da saliva. Para as crianças, a água exerce atividade importante ao crescimento, funcionamento do organismo, melhora as funções dos rins, bexiga e intestino. Por isso, ofereça água regularmente aos pequenos, pois eles são menos suscetíveis à sede durante uma atividade e podem não sentir a necessidade de água requerida pelo organismo.

Crenças e Princípios


Em mais um dialogo entre um Mestre e seu Discípulo, ambos conversam sobre crenças e princípios:
- Mestre, porque tem princípios que não consigo seguir e outros me causam tantos conflitos, sei o que é certo e quando vejo, já estou me distanciando deles através de meus atos?
- Porque você ainda não entendeu a diferença entre crenças e princípios.
- Como assim mestre, eu sei a diferença entre eles, mas tem alguns princípios que tenho mais dificuldade em segui-los.
- Meu jovem, você realmente não sabe a diferença entre crenças e princípios, por isso sua dificuldade.
- E então qual a diferença? Pergunta o discípulo.
- Crenças são coisas que você acredita, que você crê, independentemente de lógica, de constatação, de confirmação.
- E os princípios Mestre o que são?
- Princípios são crenças, valores praticados por você. Faz parte de seus hábitos. Portanto, se você não praticar, se não experimentar, se não fizer parte de seus hábitos, você não tem princípios, você tem crenças.
- Tome como exemplo a prevaricação. Se você tem a crença que julgar é errado, pode ocorrer de você se expor a uma determinada situação e acabar sucumbindo. Isto só ocorre porque o que você possui é apenas a crença de que julgar é errado, pode ser uma crença familiar, uma crença religiosa, uma crença cultural, uma crença social. Agora se você transpor a situação sem se envolver nem por atos, nem por palavras, nem por pensamentos é porque você tem como crença e princípio que julgar é errado.
- Agora entendo Mestre, quer dizer que possuimos muitas crenças e estas só se tornaram princípios quando estivermos praticando-as em nosso dia a dia.
Celso Daví Rodrigues

Haja Tempo (Luís Fernando Veríssimo)



Este é um texto que sempre vale a pena ler de novo e se sobrar um tempinho, deixe seus comentários…
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E depois uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para… não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber………
Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia. UFA !!!
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio
dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai
passar ali várias horas por dia. CAGANDO NÉ !!!
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia,
mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito. TÁ DIFICILLLLL
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar das minhas amizades quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por diapara comparar as informações.
Ah! E o sexo!!!! Todos os dias, um dia sim, o outro também, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Dizer EU TE AMO, toda hora, ”ainda pego quem inventou essa neura…que saco!!!” isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação, se tiver tem que brincar com ele, pelo menos meia hora todo dia, para ele não ficar deprimido….
Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes ao mesmo tempo.
Chame os amigos e seus pais, seu amor, o sogro, a sogra, os cunhados…
Beba o vinho, coma a maçã e dê a banana na boca da sua mulher.
Não esqueça do EU TE AMO, (Vou achar logo quem inventou isso, me aguarde).
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora você tá ferrado mesmo é se tiver criança pequena, ai lascou de vez,
porque o tempo que ia sobrar para você…meu, já era. criança ocupa um tempo danado.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro e correndo.
E já que vou, levo um jornal…
Tchau….
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.
Luís Fernando Veríssimo