Em mais um dialogo entre um Mestre e seu Discípulo, ambos conversam sobre crenças e princípios:
- Mestre, porque tem princípios que não consigo seguir e outros me causam tantos conflitos, sei o que é certo e quando vejo, já estou me distanciando deles através de meus atos?
- Porque você ainda não entendeu a diferença entre crenças e princípios.
- Como assim mestre, eu sei a diferença entre eles, mas tem alguns princípios que tenho mais dificuldade em segui-los.
- Meu jovem, você realmente não sabe a diferença entre crenças e princípios, por isso sua dificuldade.
- E então qual a diferença? Pergunta o discípulo.
- Crenças são coisas que você acredita, que você crê, independentemente de lógica, de constatação, de confirmação.
- E os princípios Mestre o que são?
- Princípios são crenças, valores praticados por você. Faz parte de seus hábitos. Portanto, se você não praticar, se não experimentar, se não fizer parte de seus hábitos, você não tem princípios, você tem crenças.
- Tome como exemplo a prevaricação. Se você tem a crença que julgar é errado, pode ocorrer de você se expor a uma determinada situação e acabar sucumbindo. Isto só ocorre porque o que você possui é apenas a crença de que julgar é errado, pode ser uma crença familiar, uma crença religiosa, uma crença cultural, uma crença social. Agora se você transpor a situação sem se envolver nem por atos, nem por palavras, nem por pensamentos é porque você tem como crença e princípio que julgar é errado.
- Agora entendo Mestre, quer dizer que possuimos muitas crenças e estas só se tornaram princípios quando estivermos praticando-as em nosso dia a dia.
Celso Daví Rodrigues
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